Governo propõe isenção parcial do IR para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil

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O governo federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil e concede desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. A medida, que deve entrar em vigor a partir de 2026, prevê descontos de até 75% do IR para essa faixa de renda.

Como fica o pagamento do IR com a nova proposta:

  • Até R$ 5 mil: Isenção total do Imposto de Renda.
  • De R$ 5 mil à R$ 7 mil: Isenção parcial, com descontos progressivos.
  • Acima de R$ 7 mil: Mantém-se a tabela progressiva atual, sem alterações.

Exemplos de economia anual com a proposta:

  • R$ 5.000: Isenção total, econômia de R$ 4.356,89.
  • R$ 5.500: Desconto de 75, econômia de R$ 3.367,68.
  • R$ 6.000: Desconto de 50, econômia de R$ 2.350,79.
  • R$ 6.500: Desconto de 25, econômia de R$ 1.333,90.
  • Acima de R$ 7.000: Alíquotas progressivas de 7,5% á 27,5% (sem mudanças).

Impacto na prática:

  • Um autônomo que ganha R$ 5.450 por mês pagará R$180,56 de IR em 2026, contra R$447,43 atuais.
  • Uma enfermeira que ganha R$ 6.260 por mês pagará R$ 530,03 de IR em 2026, contra R$670,18 atuais.

Compensação: Imposto mínimo para alta renda
Para equilibrar a perda de arrecadação, o governo propõe um imposto mínimo de até 10% para contribuintes com renda anual acima de R$ 600 mil (R$ 50 mil por mês). A alíquota será progressiva:

  • R$ 600 mil/ano: Nada muda.
  • R$ 750 mil/ano: Alíquota mínima de 2,5%, isso significa um imposto mínimo de R$ 18,75 mil ao ano;
  • R$ 1,05 milhão/ano: Alíquota mínima de 7,5%, isso significa um imposto mínimo de R$ 78,75 mil ao ano;
  • R$ 1,2 milhão/ano ou mais: Alíquota mínima de 10%, isso significa um imposto mínimo de R$ 120 mil ao ano;

A medida deve atingir cerca de 141 mil contribuintes (0,13% do total).

Próximos passos:
A proposta precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para entrar em vigor. O governo espera que a mudança beneficie milhões de contribuintes e promova maior justiça fiscal.

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