O programa que surgiu como uma política de emergência assistencial para o período de isolamento social, durante a pandemia, vem se mostrando uma política pública de sucesso do GDF, sob a gestão de Ibaneis Rocha.
O Cartão Prato Cheio, uma das principais políticas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF), completa cinco anos em 2025 com expansão no número de beneficiários e reajuste no valor. Criado em 2020 durante a pandemia, o programa já atendeu mais de 560 mil famílias em situação de vulnerabilidade.
Cartão Prato Cheio no DF terá valor reajustado para R$ 280 a partir de setembro
Durante cerimônia nesta quarta-feira (28), em Ceilândia — região com maior número de beneficiários — o governador Ibaneis Rocha anunciou que o valor do benefício subirá de R$ 250 para R$ 280 a partir de setembro. Além disso, o número de famílias atendidas passará de 100 mil para 130 mil já a partir de 1º de junho, e o período de concessão do benefício foi ampliado de 9 para 18 meses.
“Garantia de alimentação digna”, diz Ibaneis Rocha
“Com o Cartão Prato Cheio, garantimos dignidade às famílias que antes não conseguiam fazer três refeições por dia”, destacou o governador. Segundo ele, o valor atual permite que o beneficiário adquira até três cestas básicas por mês. “É mais do que um auxílio, é segurança alimentar”.
Ibaneis também anunciou que o GDF vai assinar, nos próximos dias, contratos para construção de novas UPAs, reforçando o compromisso com a infraestrutura social.
Impacto social e autonomia alimentar
A primeira-dama e ex-secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembrou que o programa nasceu para substituir as tradicionais cestas básicas: “Hoje, muitas mães têm autonomia para escolher o que comprar para os filhos no supermercado. Isso é dignidade”.
A atual secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, enfatizou que o programa também estimula a economia local e a agricultura familiar. “É o maior programa social do DF, com impacto direto na vida de mais de 1,2 milhão de pessoas até o fim de 2025”, afirmou.
Como funciona o benefício
Atualmente, 100 mil famílias recebem mensalmente o valor do cartão, e esse número subirá para 130 mil em junho. O investimento total previsto para 2025 ultrapassa os R$ 300 milhões.
As famílias já contempladas terão automaticamente a ampliação do ciclo de 18 meses. Após esse prazo, será necessária nova análise para permanência no programa.
Como se cadastrar no Cartão Prato Cheio
Famílias em situação de insegurança alimentar e que residem no DF podem se inscrever, desde que atendam aos seguintes critérios, conforme o Decreto nº 42.873/2021:
- Renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa;
- Estar em insegurança alimentar comprovada;
- Cadastro atualizado no Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema da Sedes-DF;
- Residência no Distrito Federal.
Os aprovados devem consultar o site do GDF Social para saber a data de retirada do cartão, que é confeccionado e entregue pelo Banco de Brasília (BRB).
Relatos mostram o impacto do programa
A cuidadora de idosos Carla Rodrigues, mãe de cinco filhos, é uma das beneficiárias do programa. “Sem esse cartão, não sei como eu faria. Agora, até sobra um dinheiro para passear com os meninos nos domingos de graça”, contou, referindo-se ao programa Vai de Graça, que garante transporte gratuito em fins de semana.
Helen Matias, dona de casa, também relatou mudança significativa: “Hoje não preciso mais pedir ajuda à minha mãe. Com o cartão, compro arroz, feijão e o lanche das crianças. É uma ajuda e tanto”.
Com informações da Agência Brasília.
