Polícia Civil prende avô por abuso sexual virtual contra neta de 10 anos em Valparaíso de Goiás

Entorno Valparaíso de Goiás

Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu um homem de 46 anos suspeito de abuso sexual virtual contra a própria neta, de 10 anos, em Valparaíso de Goiás, região do Entorno do Distrito Federal. Os crimes ocorreram por meio de mensagens, nas quais o suspeito enviava conteúdos inapropriados e apagava as conversas para evitar ser denunciado.

O caso veio à tona após a criança relatar à mãe que o avô estava enviando mensagens inadequadas. Ao verificar o celular da filha, a genitora encontrou conversas deletadas pelo suspeito. A mãe e o padrasto da vítima, então, começaram a interagir com o homem, se passando pela garota. Durante a troca de mensagens, o avô enviou uma imagem sexualmente explícita, que foi capturada pelo padrasto antes de ser excluída.

Com as provas em mãos, a PCGO prendeu o suspeito no dia 28 de fevereiro, mas a prisão foi divulgada apenas na quinta-feira, 6 de março. Durante a análise do celular da criança, os policiais encontraram mais de 400 arquivos deletados, a maioria com conotação sexual, incluindo vídeos em que a vítima simulava atos sexuais e filmava suas partes íntimas.

A polícia também investiga a hipótese de que o material pornográfico poderia ser usado pelo avô para alimentar plataformas virtuais de pedofilia. O caso chocou a região e reforça a importância de pais e responsáveis estarem atentos às interações online de crianças e adolescentes.

Detalhes da investigação

  • Local do crime: Valparaíso de Goiás, Entorno do Distrito Federal.
  • Vítima: Menina de 10 anos, neta do suspeito.
  • Tipo de crime: Abuso sexual virtual e possível exploração em plataformas de pedofilia.
  • Provas encontradas: Mais de 400 arquivos deletados com conteúdo sexual explícito.
  • Data da prisão: 28 de fevereiro (divulgada em 6 de março).

Como proteger crianças do abuso virtual?

O caso serve como alerta para que pais e responsáveis monitorem as atividades online de crianças e adolescentes. Conversas abertas sobre os perigos da internet e o uso de ferramentas de controle parental podem ajudar a prevenir situações como essa. Além disso, é fundamental que as vítimas se sintam seguras para denunciar abusos, seja a familiares ou às autoridades.

Repercussão e próximos passos

O suspeito está preso e responderá pelos crimes de abuso sexual virtual e posse de material pornográfico infantil. A PCGO continua investigando o caso para identificar se o material foi compartilhado em redes de pedofilia. A comunidade local e especialistas em segurança digital reforçam a necessidade de maior conscientização sobre os riscos da exposição infantil na internet.

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